A reVISTA 8 atrasou. Sofremos um ataque hacker que nos tirou do ar, o editor usado deixou de ser gratuito e o espaço do nosso servidor ficou pequeno para tantas coisas novas. Foi hora de recomeçar, assim como quase tudo na vida após o início da pandemia. E para isso reunimos muitas coisas legais e inspiradoras.

Esta edição está repleta de arte surda. A professora Gabriele Vieira Neves desenvolveu a tese de doutorado investigando o movimento De’VIA (Deaf View Image Art), que significa Imagem e Arte na Perspectiva Surda, e elaborou um curso bilíngue a respeito do tema. Contamos aqui um pouco dessa surpreendente história de “artivismo” surdo.

Outro curso bilíngue da área de design, desenvolvido ao longo da pesquisa de doutorado da professora Janaína Ramos, é apresentado na matéria  Libras e Imagens. O curso tem como objetivo ensinar técnicas e dicas de fotografia para surdos. Conheça mais da proposta do curso e dos principais tópicos trabalhados. 

Ainda na área de design e fotografia, temos uma matéria sobre composição.

Os ensaios fotográficos foram feitos investigando como os elementos do design podem contribuir para transmitir determinadas sensações, como medo, alegria, tédio, fome, nojo, liberdade, nostalgia. 

Movimentos do cinema apresenta a criação de canais do YouTube que contam um pouco a história do cinema. Cada canal adota uma abordagem diferente, focando em um aspecto da produção audiovisual. A matéria mostra como os canais buscaram o diferencial a partir do planejamento editorial, desenvolvimento do naming e da identidade visual.

Duas matérias interessantes apresentam trabalhos de análise da produção audiovisual.

Alfredo fez a análise de quatro clipes de grande sucesso, buscando identificar as características em comum. O resultados da pesquisa oferece dicas importantes. E o trabalho de Nathália mostra como a ficção pode contribuir para a luta contra o assédio. Ela analisou uma série que, além de expor situações de assédio, comum em sociedades machistas, contribui para encorajar outras vítimas a revelarem traumas e denunciarem abusadores. 

“Mulheres de São José” é um projeto encantador. O projeto multimídia envolveu muitos profissionais, estudantes e comunidade de São José; foram feitos muitos encontros para discussões, produção de textos, ilustrações, vídeos, trabalho de tradução, design de jogos e a equipe nos contou como foi esse processo de trabalho e os resultados alcançados.

Por fim, uma matéria sobre tecnologias assistivas mostra que esse trabalho é feito para situações muito específicas, geralmente para um único usuário. As tecnologias estão sempre em desenvolvimento e é necessário estudar muito para estar atualizado, é preciso ser pesquisador, mas também ser observador, ter muita sensibilidade e trabalhar junto ao usuário final. Os desafios são enormes, mas temos materiais e estudos importantes desenvolvidos no LABTA do Câmpus Palhoça Bilíngue. Conheça as novidades.